MARIA DA CUNHA LIMA DELBONI
( Brasil - Minas Gerais )
Sou Maria da Cunha Lima Delboni, mineira. Nasci em Jacui, vivi infância e adolescência em Passos, cidade mineira no sudoeste. Casada, mãe de 4 filhos e hoje com 4 netos. Fui adolescente curiosa com o mundo dos livros, idealista e futurista, por isso a profissão – Professora.
Cursei Faculdade de Letras na UFMG, sou pós-graduada em língua Inglesa e Doutora em Ciência da Educação.
A aventura no mundo das palavras começou como Freelancer em um jornal brasileiro em Boston – Massachusetts em 1987. Depois descobri minha verdadeira vocação – os contos, e participei de diversas Antologias junto com outros autores. Fui colunista do "Varal do Brasil", revista brasileira editada em Genebra, Suiça. Comecei o voo solo com "As Asas do Tempo", livro onde relato e critico os valores e os costumes dos anos 60. Em 2017, lancei" Tempos de Arranjos" , a continuação da saga Sabrina em minha critica aos modismos brasileiros. Ainda em 2017 lancei Explorando o Português, uma leitura diferente da língua Portuguesa, fruto de minha experiência de 30 anos de magistério. Em 2019 lancei "Tempo de Liberdade" o terceiro volume da série Memórias com a personagem Sabrina, agora sexagenária, se debatendo entre seus valores recebidos e a liberdade dos anos 2000.
Sou membro da AJEB, Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil e também Membro da NALAP, Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal.
Fragmento de auto-biografia e foto da autora extraídos de:
https://meuslivrosdeliteraturaehistoria.blogspot.com/2020/04/entrevista-maria-delboni.html
CENA poética 8 , incluindo contos. Editor: Rogério Salgado. Belo horizonte, MG: RS Edições & Baroni Edições, 2022. 200 p. 14 x 21 cm Ex. bibl. Antonio Miranda
O direito feminino
Tudo segue normal
Preconceito social
Homem e mulher desigual
Direito unilateral
Se houvesse alternância
A voz feminina apareceria
Ganharia confiança
E a diferença diminuiria
No recôndito social
Se aninham e se igualam
Nos arpejos do animal
As diferenças se anulam
Mas os valores sociais se avultam
Aparecem e falam mais alto
E as mulheres se anulam
E seguem sem descer do salto
Se escondem de seus direitos
Não transgridem, mas guardam
Suas certezas e desejos
E de se machucarem se resguardam
Prisão social
Reduto animal sociedade careta
Homem e mulher perneta
Onde estão meus desejos
Onde estão meus desejos
Onde estão que não os vejo
Soltos nos ares meus arpejos
Buscam amores para solfejo
Quero voltar a sorrir
Quero voltar a cantar
Quero puro e simplesmente
Voltar a desejar
Ver o corpo vibrar
Os olhos brilhar
O coração saltitar
No ritmo frenético de amar.
Limites
A vida tem limites
O pensamento vai sempre além
Os sonhos também
Mas a vida tem limites
Que os pensamentos voem
Que os sonhos se amontoem
Que os limites se alonguem
E os desejos nos afaguem
Que os amores estejam sempre presentes
Que a alma seja leve
Os rancores estejam sempre ausentes
E a vida não seja breve.
*
VEJA e LEIA outros poetas de MINAS GERAIS em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/minas_gerais/minas_gerais.html
Página publicada em outubro de 2022
|